Desde a adesão ao euro em 1999, Portugal enfrentou desafios econômicos consideráveis, culminando em uma crise financeira em 2010. A crise foi causada por uma combinação de fatores, incluindo a exposição excessiva dos bancos portugueses à dívida externa e uma economia baseada em baixos salários e produtividade. A crise econômica resultante levou a um aumento alarmante no desemprego e a uma dívida crescente do governo.

O governo português respondeu à crise com um programa de medidas de austeridade, incluindo cortes nos gastos públicos, aumento de impostos e reformas trabalhistas que visavam aumentar a competitividade da economia. Embora essas medidas tenham ajudado a estabilizar as finanças do governo, elas tiveram um impacto significativo na população em geral, especialmente os mais vulneráveis. O desemprego continuou aumentando e a pobreza e a desigualdade social também se tornaram mais evidentes.

Nos anos subsequentes à adoção dessas medidas, a economia portuguesa conseguiu alguns progressos, com o crescimento do PIB e uma redução na taxa de desemprego. No entanto, a recuperação tem sido lenta e a economia portuguesa ainda enfrenta desafios substanciais, incluindo uma dívida pública que permanece alta em relação ao PIB e uma crescente desigualdade econômica.

Em 2020, a crise econômica em Portugal foi agravada pela pandemia do coronavírus, que acentuou as desigualdades e aumentou o desemprego. O governo português implementou medidas de ajuda econômica para aliviar a crise, mas o impacto a longo prazo da pandemia permanece incerto.

Em resumo, a crise econômica em Portugal durante a era do euro foi causada por vários fatores, incluindo o excesso de dívida externa e baixa produtividade. Embora tenham sido adotadas medidas para lidar com a crise, estas tiveram um impacto significativo na população em geral. O país ainda enfrenta desafios substanciais em sua recuperação e agora enfrenta novos desafios na era da pandemia.